Descansando em uma tarde de sábado, eu a vi. Ela estava olhando para as montanhas, direto de sua sacada coberta de narcisos amarelos. Ela sempre fazia isso, mas nunca de um modo tão sereno e distante quanto naquele sábado. Domingo eu estava cortando a grama e quando olhei para cima lá estava ela novamente, admirando o infinito. Segunda a minha rotina começa de novo, e eu soube que iria embora. Sim, vou embora para sempre daqui. Não a verei mais.
E foi a partir desse momento que eu percebi o quanto me importava com ela, o quanto pensava nela. Ela não existia apenas naquela varanda, mas existia também em meu coração, e eu já não sabia mais o que fazer.
Terça comecei a fazer as malas - com o coração pesado por deixá-la. Mas como poderia perder algo que nunca tive?
Quarta eu a observei mais uma vez - linda como sempre, lá no alto, olhando para o infinito - queria falar com ela, mas de que adiantaria? Ela nunca iria querer nada com um rapaz como eu, sempre tão distante.
Quinta chegou, e eu não consegui dormir. Pensei em como teria sido minha vida até agora se eu a tivesse convidado para tomar um sorvete naquela ensolarada tarde de sábado. Talvez eu não fosse embora, talvez eu ficasse porque teria um motivo para isso, mas duvido que ela saiba o meu nome.
Finalmente sexta chegou, e eu estou indo embora. Mas para minha surpresa ela não está na varanda, mas sim vindo em minha direção. Ela me entrega um narciso amarelo - um de sua varanda - e me diz: "Se cuida, rapaz. Não terei mais quem me vigie, que pena." Eu fico sem palavras, ela me dá um beijo no rosto e vai - da mesma forma com que veio. Nem posso acreditar que tudo isso aconteceu em apenas sete dias. Eu me sinto tão triste - sozinho.
E foi a partir desse momento que eu percebi o quanto me importava com ela, o quanto pensava nela. Ela não existia apenas naquela varanda, mas existia também em meu coração, e eu já não sabia mais o que fazer.
Terça comecei a fazer as malas - com o coração pesado por deixá-la. Mas como poderia perder algo que nunca tive?
Quarta eu a observei mais uma vez - linda como sempre, lá no alto, olhando para o infinito - queria falar com ela, mas de que adiantaria? Ela nunca iria querer nada com um rapaz como eu, sempre tão distante.
Quinta chegou, e eu não consegui dormir. Pensei em como teria sido minha vida até agora se eu a tivesse convidado para tomar um sorvete naquela ensolarada tarde de sábado. Talvez eu não fosse embora, talvez eu ficasse porque teria um motivo para isso, mas duvido que ela saiba o meu nome.
Finalmente sexta chegou, e eu estou indo embora. Mas para minha surpresa ela não está na varanda, mas sim vindo em minha direção. Ela me entrega um narciso amarelo - um de sua varanda - e me diz: "Se cuida, rapaz. Não terei mais quem me vigie, que pena." Eu fico sem palavras, ela me dá um beijo no rosto e vai - da mesma forma com que veio. Nem posso acreditar que tudo isso aconteceu em apenas sete dias. Eu me sinto tão triste - sozinho.
People, sorry não ter postado ontem, mas eu estou em uns tempos tempestuosos. Esse texto é bem curto, mas eu sonhei com essa história - não é lá essas coisas, confesso; era bem mais bonito em meu sonho - mas eu realmente acho que é bom escrever coisas leves para variar. Kisses, folks.Você pode me encontrar em meu blog pessoal. Acessem: Wink!
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